domingo, 15 de novembro de 2009

O tempo de estar... no digital.

Na quinta-feira 12 de novembro foi dilvulgado pelo site da canção nova que o Vaticano iria se reunir nesta data até este domingo 15 de novembro, com representantes de diversas redes sociais, como facebook, orkut, indenti.ca, wikipédia, dentre outras, para discutir o tema"A cultura da Internet e a comunicação da Igreja", afim de tentar entender como os jovens estão sendo influenciados por essas novas tecnologias, e como eles podem levar a Igreja para outros jovens através das mesmas. Segue um trecho da reportagem :
"Os participantes da assembleia da Comissão Episcopal Europeia para os Meios de Comunicação (CEEM) irão refletir questões como: quais são as implicações da presença da internet para a missão da Igreja? Onde está e qual é a nova cultura veiculada pela internet? Como a internet entrou na pastoral cotidiana das dioceses e das paróquias? Como a Igreja consegue encarnar a mensagem cristã na atual cultura da interatividade?"
Faço parte das redes sociais no mínimo há 4 anos, se não for mais, e penso que essa questão deveria ter sido discutida desde seu inicio, afinal os primeiros computadores começaram a ter utilidade na segunda guerra mundial, e a internet começou a ser desenvolvida durante a guerra fria, pelos Estados Unidos, que tinham interesse em armazenar as informações secretas dentro de uma rede, e se comunicar(enviar e receber arquivos) através da mesma. Sendo assim não houve tempo para a Igreja se preocupar com os avanços tecnologicos que estavam acontecendo já que estava acontecendo ditaduras militares e guerras ao mesmo tempo.
Claro que o Vaticano poderia ter pensado como muitos, que a internet não teria tanta força sobre as pessoas e que não seria tão importante pensar sobre ela naquele momento, mas se a revolução industrial deu tão certo, a produção em série continua até hoje, porque não a internet, mais veloz e avançado meio de comunicação.
Mas nunca é tarde para tomar essas decisões e se aliar as novas tecnologias, não podemos exigir que os jovens fiquem sem se comunicar com o mundo, sem usufruir a rede, por isso a Igreja deve se comunicar com o mundo de cada um deles, que já se torna um mundo pessoal particular, mesmo que partilhado com várias pessoas ao mesmo tempo, cada um tem uma forma de assimilar as informações e de utilizar as redes, e infelizmente se tivesse acontecido essa comunicação antes, a Igreja hoje já conseguiria fazer essa evangelização de uma forma individualizada e personalizada.
Hoje estamos utilizando a web 2.0, onde a personalização das páginas, e de toda a estrutura da rede é possível, daqui meses estaremos na web 3.0, onde já existe a plataforma, e que vai ser muito mais personalizada, digital, prática e comunicativa.
A Igreja vai ter que correr contra o tempo tentar entender o mundo da internet, o mundo que o jovem vive realmente/virtualmente, e adaptar-se ao mundo teconolgico, pois como todos sabem, e a Igreja mesmo sabe, o futuro do catolicismo são os jovens, e a Igreja deve andar junto com eles.
Mesmo achando esse passo tardio, acho que é necessário, e fico feliz em saber que há preocupação com os jovens e com o futuro do catolicismo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário